Vive la République,
Vive la France...
Vive Jacques Chirac! (Chiça!)
Hoje, lendo
o artigo de opinião da Revista do Expresso, senti um certo fulgor ao
ver como Manuel Alegre ainda parece vibrar ao recordar que as grandes
revoluções se fazem na rua, ao colocar no Expresso palavras em desuso
como Direitos do Homem, revolução, Revolução Francesa, uma nova
geração cívica, etc, etc.
Pareceu-me que o seu velho entusiasmo de homem de esquerda tinha vindo
à tona fazendo-o anunciar a falência de um certo método de
construção europeia. Prossegui lendo o artigo e qual não é o meu
espanto quanto leio esta afirmação: Se pudesse, como homem de
esquerda, teria votado Jacques Chirac com profunda convicção
republicana. Então tudo se foi por água abaixo, foi como se
de repente a poesia se tivesse findado e eu dei por mim a pensar que
as ideologias estão mesmo em crise absoluta. Alguma coisa está
realmente mal quando em Democracia um homem de esquerda, um
intelectual respeitado como é Manuel Alegre, dá por si desejando poder
votar em Jacques Chirac. Será que, de tanto os incluir na nossa dieta,
já não podemos passar sem engolir sapos? Será que os sapos passaram a
ser o nosso MacDonald’s político que temos que engolir à pressa em
cada eleição para que se cumpra o velho conformismo do do mal o menos?
O sistema democrático permite que homens como Le Pen se candidatem,
façam campanha e ganhem votos em quantidade suficiente para passar a
uma segunda volta. Se queremos viver em Democracia temos que o
permitir e aguentar as consequências. Felizmente a passagem de Le Pen
à segunda volta provocou uma agitação social e as consciências
sentiram que era preciso protestar publicamente contra a ameaça de uma
certa europa fascizante. Esse é o grande mérito dos sistemas
democráticos: as pessoas poderem manifestar-se publicamente quando se
sentem realmente ameaçadas. Agora daí até a esquerda esclarecida se
congratular e manifestar o desejo patriótico de votar num homem de
direita como Chirac, isso é que não havia necessidade.
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Este Pinto dá Leite coalhado
O Sr António Pinto Leite
defende hoje (4.05.2002) num artigo do Expresso o fim do tabu da
impossibilidade de despedir funcionários públicos. Os argumentos são muitos
e tendencialmente tentam provar a injustiça deste facto para todos aqueles
que o não são. Porquê é que um trabalhador do mundo privado pode ser
despedido e um funcionário público não? Será justo, pergunta ele. Respondo
eu, que evidentemente que não é justo já que também os trabalhadores por
conta de outrem o não deviam poder ser. Vamos pensar nisto com calma.
Primeiro é necessário pensar que um trabalhador que não cumpra as funções
para as quais foi contratado, por vontade própria, deve poder e ser
despedido quer trabalhe para o estado ou para um outro patrão qualquer. Não
estou aqui a defender a impunidade de quem não cumpre com as suas
obrigações. O que aqui é defendido é o direito ao trabalho e a uma vida
digna e com segurança de quem com o seu esforço e suor trabalha para criar a
riqueza dos outros.
Mas voltemos ao artigo em
questão. É ai dito:
“O que importa é
criar o principio e a mentalidade de que o estado tem de ser gerido
racionalmente e não haver impedimento legal ou de ambiente político para que
tal aconteça.
O que importa é que se
torne absolutamente normal para os portugueses que o estado deve ser gerido
criteriosamente, produzindo os melhores serviços possíveis , pelo mais
baixo custo possível.
...
Isto pressupõe flexibilidade, racionalização de estruturas e de meios,
significa pessoas cuja utilidade se pode perder face a novas realidades
e que não pode tudo ficar na mesma como se continuassem a ter a utilidade
que perderam.”
Nem é necessário comentar
muito isto; primeiro há que criar o princípio e a mentalidade para
depois por razões extritamente monetárias, pelo mais baixo custo
possível, correr com quem já não tem utilidade. Esquece-se aqui, que
quem agora não tem utilidade já a teve e ela foi aproveitada, que se alguém
já foi útil pode voltar a ser, bastando para isso que lhe sejam confiadas
tarefas adequadas ao seu prefíl, e sobretudo que estamos a falar de seres
humanos com família, sentimentos e necessidades e não de um qualquer traste
velho que mandamos para o lixo quando deixa de ser útil. Para mais sendo o
estado, que tem responsabilidades para com todos e com cada um dos cidadãos
deste país. O estado somos todos nós e tem de ser solidário com cada uma das
pessoas que o constituem. O estado só existe porque nós existimos e não o
contrário.
Continua:
“Não é justo, também,
porque cada milhão de contos desperdiçados pelo Estado com funcionários que
não são necessários é um milhão de contos que o Estado não investe em bens
sociais, ou não redistribui por quem mais precisa.
Que sentido de justiça
existe se um pobre idoso tem uma reforma de 30 contos por mês e um
funcionário ainda com vigor para trabalhar ganha o seu ordenado, de 100,
200 ou 300 contos por mês, não sendo útil ao Estado?”
Brilhante sem
dúvida. Este é o ponto da história em que se “canta a canção do bandido” e
se tenta provar que são os pobrezinhos (nós) que somos as maiores vítimas da
situação. Coitadinhos dos velhinhos reformados (só se lembram deles em
eleições ou quando dá geito para fazer comparações parvas como esta) e se
justifica que se quem trabalha não ganha mais ou que se o Governo não faz
mais é porque estes malandros dos funcionários públicos os impedem. Haja
paciência e sobretudo haja decência de quem escreve estas coisas. Parece-me
evidente que é melhor aproveitar a força de trabalho desta gente, paga por
todos nós, do que criar problemas e desumanidades a milhares de famílias,
para depois todos nós lhes pagarmos o subsídio de desemprego e continuar a
não haver dinheiro para reformas, aumentos de ordenado ou para investir em
bens sociais. A única vantagem que isto pode ter, é a de acabarem com o
sistema de segurança social muito mais rapidamente, e terem mais mão de obra
disponível para aceitar as condições de trabalho que lhes sejam impostas
...incondicionalmente. Claro que esta vantagem não é para o comum dos
mortais, mas sim para quem espera tirar grandes lucros deste tipo de
situações, mas afinal é mesmo disso que se trata. Ou não é?
Mas a coisa continua:
“Que sentido de justiça
existe quando um operário da margem sul do Tejo, ou do vale do Ave, ou dos
campos do Alentejo paga com o seu trabalho o ordenado de funcionários
públicos desleixados ou que não são úteis na função que têm?
Não é justo que haja um
princípio na sociedade portuguesa que bloqueia os cidadãos de olhar para
a sua «empresa», o Estado, que todos pagam – e os que pagam impostos
sabem o sacrifício que fazem – segundo critérios de eficiência e de
produtividade que norteiam todas as empresas.”
Realmente já me vão faltando
as palavras para classificar tamanha monstuosidade. Aqui se escondem alguns
artifícios que rondam o subliminar. Mas afinal quem disse a esse Sr que os
funcionários públicos são desleixados. Toma-se aqui o todo pela parte,
usa-se o descontentamento da população em relação a alguns serviços
públicos, e pimba; os funcionários públicos são desleixados. A mensagem está
dita e espera-se, bem cravada na mente de quem ler o artigo de uma forma
mais incauta. Mas isto não fica por aqui, já que logo a seguir há o cuidado
de nos fazer empresários. “olhar para a sua empresa, o Estado”. Agora que
também já sou patrão vou pensar como um . Fora com esses malandros dos
desleixados e com os trastes que já não são úteis. Depois claro, tinha de
ser, lá vêm os impostos e o sacrificio que fazemos para os pagar. Já cá
faltava. É verdade que pagamos muitos impostos e que fazemos grandes
sacrificios, mas a solução não passa certamente pelo despedimento de
funcionários públicos. Façam os Srs Advogados, Médicos, Arquitectos, etc.
pagar os mesmos impostos que todos aqueles que trabalham por conta de outrem
e certamente o estado terá dinheiro para pagar aos reformados, aumentar
ordenados e investir em bens sociais. Ou será que afinal é verdade que todos
eles ganham o ordenado mínimo? Com isto não parece preocupar-se o Sr. Pinto
Leite nem, por exemplo, que este governo tenha isentado de impostos, de
novo, as mais valias ganhas na bolsa. Certamente que a nossa «empresa», o
Estado, estaria numa muito melhor situação financeira.
“Este princípio tem de
ser a base da reforma do Estado, porque é o que é justo, porque é o que é
racional e, mais importante, porque é um direito dos cidadãos.
Não pode haver
portugueses de primeira e portugueses de segunda. Não pode haver porque não
é justo.”
Claro que não
necessito de dizer que este princípio não pode ser a base de nenhuma reforma
. Fala de justiça, pois que se faça a justiça fiscal. Fala de racional, pois
que sejamos racionais e pensemos nas pessoas, nas suas condições de vida, no
seu direito à saúde, ao trabalho, à educação que são afinal aquilo que é o
mais importante. E esses, é que são realmente os direitos dos cidadãos.
Só concordo com esse Sr. numa coisa; Não pode haver portugueses de primeira
e de segunda. Não pode haver porque não é justo. E é por isso que não é
justo que cada vez haja ricos mais ricos e pobres mais pobres. E é por isso
que não é justo que se coloque nas costas de quem trabalha a ameaça do
despedimento e da insegurança. E é por isso que não é justo que cada vez
mais haja uma saúde, uma educação e uma justiça de primeira e uma saúde, uma
educação e uma justiça de segunda. E é por isso que não é justo que o Sr. se
digne a defender tais ideias
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Oferece-se Governo
Defic(iente)
De tanto falar da sua preocupação com o famoso
défice orçamental, conseguiu este governo pregar-me um susto enorme.
Não se sabia se ia ser de 3 ou 4 ou 5 por cento e por isso acabava-se
já com as promessas eleitorais que o tempo era de apertar o cinto. Foi
tanta a dificuldade em fazer as contas... até que, felizmente, a
Europa o informou que o défice nunca estaria acima dos 3%, limite
máximo permitido. Mas, mesmo assim havia que fazer qualquer coisa e
então lá saiu o famoso pacote de soluções para reduzir a coisa. É
claro que quando sai um pacote quem paga é sempre o mesmo; todos nós,
ou melhor alguns de todos nós.
E lá subiu o IVA 2% ou, por outras palavras, como os portugueses são
uns tesos e como os ordenados que têm nunca chegam ao fim do mês, é
como se fosse um redução de 2% no ordenado. Mas, se virmos bem, existe
até um problema de obesidade em Portugal, pelo que este aumento é uma
forma de saúde pública.
Os juros bonificados para compra de habitação também foi chão que já
deu uvas; acaba-se com ele! A palavra de ordem é dinamizar o mercado
de aluguer e, para isso, também já se fala de medidas, nomeadamente
criando a possibilidade de aumento das rendas.
Os trabalhadores da função pública também eles são um peso muito
grande no orçamento; extinguem-se diversos institutos e, para quem lá
trabalha, ou se arranja outra colocação ou vai de licença sem
vencimento. O que é muito melhor que ser despedido já que assim nem é
necessário pagar o subsídio de desemprego, dinheiro esse que vem dos
impostos de todos nós.
A RTP também é um buraco sem fundo para o estado, pelo que se acaba
com um canal, mantendo-se o outro com uma programação generalista, nos
moldes do actual canal 2, e que terá como função a de fazer o serviço
público. Isto é que não me parece lá muito justo, já que só os 5% a 6%
de privilegiados que assistem ao canal 2 é que vão usufruir do serviço
público que é pago com o dinheiro de todos.
As obras públicas também custam muito caras ao governo pelo que o
melhor é desistir de algumas. Afinal as obras públicas só se fazem por
fazer e não porque sejam importantes para as populações.
E foi assim, que partiu a nossa Ministra das Finanças para a Europa,
decidida a fazer um brilharete, ao dizer que o nosso défice se ficaria
pelos 2,8%. Se eles já consideravam, que mesmo sem estas medidas ele
nunca ultrapassaria os 3%, acabaram por não ficar assim lá muito
impressionados. Talvez por isso a Sra. Ministra se chegou à frente
para garantir que isto era só o começo, já que em Setembro, se fosse
necessário, apertava-nos ainda mais o cinto. È assim mesmo, afinal
quem é que eles pensam que são?
Agora há que olhar em frente e começar a implantar as medidas para
atingir o objectivo do défice zero em 2004. Já se sabe que há que
mexer na segurança social e na educação que são gastos a reduzir.
Quanto mais privado for tudo isto mais a gente lava daí as mãos e
depois cada um que se desenrasque como puder. Sim, porque isto do
privado é que é bom e até há que incentivar mais quem sabe ganhar
dinheiro. È por isso que se isentou de imposto o dinheiro ganho na
bolsa e nada se fez para que as profissões liberais paguem os mesmos
impostos que todos os outros, parasitas, que só sabemos viver a
trabalhar para outros.
É bom que se note, que nós não somos como aqueles malandros dos
franceses, que já disseram que só vão atingir o défice zero em 2007.
Vejam lá que povinho mais sem carácter, que embora tenha um nível de
vida muito superior ao nosso, ainda vai baixar o IRS de 2001 em 5% e
mais 30% durante próximos cinco anos. Que vergonha tão grande não
cumprir com o Pacto de Estabilidade. Mas nós não, nós vamos cumprir e
se for necessário até fazemos um esforço para ajudar aqueles que o não
venham a conseguir. Melhor ainda, nós portugueses, num acto de inteira
solidariedade com os povos irmãos da Europa oferecemos este governo a
quem precisar dele. Aceitem, por favor que nós agradecemos.
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Fui
despedido! Agora já posso ser feliz.Está na moda seguir o
exemplo americano e por isso já se fala em liberalizar a lei do trabalho.
O objectivo é o de tornar viável o despedimento sem justa causa, pois
assim dizem ser possível às empresas tornarem-se mais competitivas. Como
disse o nosso actual Primeiro Ministro, primeiro há que criar riqueza para
depois poder ser distribuída. Só não explicou como pensa ele convencer os
empresários a fazer essa distribuição em vez de aumentar o parque
automóvel de Ferraris no nosso país. Grave no entanto foi a campanha
que já se começa a ouvir na comunicação social sobre as vantagens desta
liberalização. Sobretudo, porque já iniciaram o processo de lavagem
cerebral, para nos convencer que seremos muito mais felizes se
trabalharmos 1, 2 ou 3 anos num emprego, depois mudarmos para outro e
assim por diante. É o fim da monotonia no trabalho e teremos sempre novos
desafios pela frente. Que bom que vai ser, não vai?
Esqueceram-se foi de dizer que na maioria das vezes essas mudanças de
emprego serão forçadas por despedimentos que não terão nenhum outro
objectivo que aumentar os lucros das empresas. E, esta facilidade de mudar
de emprego, agora apregoada, não está certamente muito bem contada.
Durante algum tempo lá andará o trabalhador em busca de quem o contrate,
faltando saber como serão pagas as prestações das casas, dos carros e com
que dinheiro se vai poder ir ao mercado comprar comida. Estará um
trabalhador nessa situação a viver o estado de felicidade apregoada? Não
se sentirá ele muito mais inseguro e desesperado do que motivado e em
busca de um novo objectivo? À medida que vão ficando mais velhos não verão
os trabalhadores serem cada vez menos as suas possibilidades de encontrar
um novo emprego? Claro que há sempre o estado e o subsídio de desemprego.
Terá, no entanto, o estado dinheiro e estruturas suficientes para aguentar
esta situação? Mesmo que esta política, ao tornar as empresas mais ricas,
crie assim mais riqueza em impostos (aos quais as empresas são
especialistas em fugir), serão todos gastos a pagar a desempregados e lá
se vai o argumento da distribuição de riqueza. Por tudo isto há que ter
muito cuidado com aquilo que já se ouve e que ameaça vir a tornar-se numa
campanha muito bem montada para nos tentar convencer. Ouvidos bem abertos,
mas sobretudo é importante questionar sempre aquilo que nos disserem.
Temos que ter a capacidade de entender bem aquilo que nos é proposto e a
coragem para dizer NÃO. Afinal estamos a falar de capitalismo e de
capitalistas e há já dois mil anos andou por aí um indivíduo a dizer
que seria mais fácil a um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um
rico ir para o reino dos céus. Ele lá deveria saber porquê.
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E.Mail: kaosinthegarden@netcabo.pt |
Já estão ai a
chegar Cuidado com os Cd's com protecção
Um novo ataque à nossa
liberdade individual está de em marcha. As grandes multinacionais de
discos, na sua constante busca de formas para parar com a pirataria, que é
aliás um direito seu, acabam por perder toda a razão ao prejudicarem
fortemente os consumidores. A colocação de protecções nos Cd's que impede
a sua audição em computadores é uma clara forma de intromissão na
liberdade de cada um. Afinal, por que não me há-de ser possível ouvir a
música que desejar, sentado no meu computador, enquanto trabalho? De notar
que esta protecção impede ainda, em muitos casos, a audição dos mesmos em
leitores portáteis e autorádios. Pior ainda é o aviso que acompanha os
Cd's em questão, já que informa que o seu uso em computadores pode
resultar em sérios danos nos mesmos. Isto é, como se não bastasse
impedirem-me de ouvir o Cd que eu comprei com o meu dinheiro, no meu
computador, ainda acrescentam dispositivos com o fim específico de o
inutilizar. Com que direito me vendem um produto armadilhado para destruir
algo que me pertence? Todo este processo mental, feito pelos crânios
que estão à frente dessas multinacionais, acaba ainda por parecer um pouco
ridículo, já que os grandes piratas encontrarão sempre forma de furar as
protecções (e de anuncia-la na internet) e fazer as cópias que desejarem. A
defesa só poderá ter algum efeito contra o pobre mortal que não entenda
quase nada do assunto, pelo que, provavelmente, o "prejuízo" não será muito
significativamente reduzido. Mas já que falamos do grande prejuízo de que
se queixam, seria bom olhar-se para os enormes lucros que essas empresas
apresentam anualmente (mesmo com toda a pirataria existente). Senão
veja-se: os Cd's para cópias são agora vendidos a 50 cêntimos cada; se lhe
juntarmos o preço duma fótocópia a cores da capa do disco (para os mais
exigentes), e mesmo contando com o tempo perdido, o desgaste das solas
para comprar o Cd virgem e ir fazer a fotocópia, o disco nunca
ultrapassará os 2€. Se a um particular sai por este preço a quanto sairá
para uma empresa que os faz aos milhares? Quanto poderá ganhar um músico,
que foi quem teve todo o processo criativo, com a venda de cada Cd? Não
chegará a 1€ certamente, e já estou a colocar um número alto. Mesmo
acrescentando ainda o preço dos custos de produção (estúdios de gravação,
técnicos, etc), certamente que a produção de um Cd nunca excederá os 5€.
Afinal parece que o investimento será sempre bem recompensado. Em vez de
se preocuparem tanto com a pirataria, pensem em pôr os discos a preços
mais acessíveis e talvez as pessoas não se sintam tão tentadas a fazer
cópias. Vamos todos fazer boicote aos discos protegidos.
NÃO COMPREM CD'S
PROTEGIDOS Vamos todos dizer não. |
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